SOBRE MIM
Em 2004, quando eu era professor de educação física e coordenador de duas academias de ginástica, aceitei um convite para gerenciar o projeto RESGATE (implante de células tronco para cura de lesão medular). Não poderia imaginar que aquela decisão iria mudar totalmente a minha vida.
No contato diário com aquelas pessoas, sob a minha orientação, surgiu o Giro Inclusivo, programa de condicionamento físico para pessoa com mobilidade reduzida, no Parque do Ibirapuera. O objetivo do programa era otimizar o condicionamento físico e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida e trazer segurança àquelas pessoas para encarar os desafios e barreiras que o mundo impõe. Desta experiência, nasceu uma paixão.
Em pouco tempo, a acessibilidade, a diversidade e a inclusão se tornaram o foco do meu trabalho e o propósito da minha vida.
Assim, em 2014, em parceria com o publicitário Rodrigo Credidio, criei o aplicativo Biomob (Guia de Locais e Serviços Acessíveis), que monitora lugares acessíveis para ajudar pessoas com mobilidade reduzida a se movimentarem pela cidade, sem encontrar obstáculos.
Em 2016, dando uma palestra sobre diversidade e inclusão, conheci o empresário de tecnologia, Ricardo Saur, que se encantou com a causa da acessibilidade e com o meu entusiasmo. Nesse dia, recebi o segundo convite que iria, mais uma vez, abrir um novo horizonte em minha trajetória profissional.
Daí, em sociedade com Saur e com Antônio Carlos Mattos, nasceu a Biomob – Soluções Inovadoras para Acessibilidade (startup) voltada para serviços de consultoria em acessibilidade digital, arquitetônica e comportamental para empresas e Prefeituras.
Posteriormente, decidimos nos associar a Filipe de Matos, presidente da Associação Pró-Deficiente de Petrópolis e, dessa parceria, nasceu o Instituto Biomob – Observatório da Diversidade e Inclusão. Seu objetivo: foco nas causas sociais, por meio da realização de eventos, palestras, seminários e fóruns, para sensibilizar e mobilizar a sociedade e o poder público para o tema. O Instituto se dedica ainda a inúmeros projetos sociais, voltados para pessoas com deficiência e outros grupos em vulnerabilidade social.
E aqui continuo eu, seguindo a minha jornada, com toda a minha energia, esperança e fé que, um dia, o mundo se curvará diante da exigência de inclusão e os “diversos” serão acolhidos como iguais.
